Autor: Carina Rissi
Editora: Verus
Avaliação: 5/5
Sinopse: Sofia
vive em uma metrópole, está habituada com a modernidade e as
facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor a
menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que
os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em
uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular,
algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século
XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família
Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar pra
casa.
Com a ajuda de prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e
acaba encontrando algumas pistas que talvez possam leva-la de volta para
casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...
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É
muito difícil escrever uma resenha de um livro tão bom quando esse.
Sabe quando você adia tanto a leitura de algum livro, porque várias
pessoas leram e só tem resenhas positivas, e você fica com as
expectativas lá em cima e continua adiando por medo de decepcionar-se?
Foi o meu caso com esse livro.
A
história gira em torno de Sofia que é a síntese de muitos adolescentes e
adultos nos dias atuais: não vivem sem telefone ou internet. Assim como
muitos adolescentes, ela não pensa em se casar ou ter filhos.
Identifiquei-me muito com ela, pois ela adora leitura e é fechada pra
"balanço", ou seja, ela não quer ter sentimentos por ninguém.
O
pior é que numa determinada festa, Sofia bebe demais e acaba derrubando
o celular no vaso sanitário da balada. No dia seguinte, após tomar
vitaminas e água pra evitar a ressaca, ela sai pra comprar um novo
celular. E é aí, que a história se inicia.
Uma
vendedora, bem estranha, diz possuir um celular incrível e que é um
modelo único. Porém, o telefone não funciona, até que do nada acende uma
luz insuportável aos seus olhos, ela cai e bate a cabeça numa pedra.
Quando acorda, ela está em um local estranho, com pessoas estranhas,
vestindo roupas estranhas. É quando ela descobre que está no ano 1830. É
claro que no início ela acredita que está ficando doida, que bateu a
cabeça forte demais ou que tudo não passa de uma brincadeira.
Dessa
forma, Sofia precisa encontrar um meio de voltar para 2013, voltar para
sua cidade e uma das coisas que ela mais deseja: voltar a ter um
banheiro decente. E é assim que tudo começa.
Ela
conhece Ian, um cavalheiro lindo e sedutor, com um sorriso encantador e
muito legal. Conhece também Elisa, irmã de Ian, e Teodora, melhor amiga
de Elisa, assim como outras pessoas.
Os
personagens são incrivelmente bem construídos. Sofia é um desastre
ambulante. É atrapalhada, fala o que quer e não se importa com o que os
outros estão pensando dela. Tive várias crises de risos com suas
trapalhadas durante a leitura. (...) Ian é incrível. Apesar dele me
irritar algumas vezes, em segundos eu já o estava perdoando. Ele é
incrível. Um cavalheiro, galante e que apesar de viver em 1830, consegue
ser mais sexy que muitos personagens dos livros atuais. (...) Elisa me
conquistou incrivelmente fácil, ela é extremamente encantadora e muito
legal com Sofia. Já Teodora, como não aparece muito e quando aparecia me
irritava as vezes, não me conquistou.
A
narrativa de Carina é perfeita. Li este livro em quatro horas, nem
percebendo como a leitura tinha fluído tão facilmente. Esse livro
superou e muito as minhas expectativas.
Se
recomendo? Com certeza! Esse é o tipo de livro que nos faz ter vontade
de sair contando sobre ele e mostrando as partes hilárias.
Quotes *u*
"Não
tem nada de errado em gostar de ler histórias de amor, pelo menos nos
livros elas tem finais felizes! Não machucam ninguém."
"- Você está com ciúme! - Ele afirmou satisfeito.
- Eu? Ciúme? De você? Rá. - Tentei empurrá-lo pra fora.
- Pois eu penso que está. - Seu sorriso enorme me irritou ainda mais."
“Ian
era diferente dos caras que eu conhecia, sempre tão educado e
atencioso. Mas assim eram todos os homens daquele século. Alguma coisa
naqueles olhos escuros me fizeram confiar nele, aceitar sua ajuda,
querer falar com ele e... querer tocá-lo de forma nada educada! Um
tremendo erro! Um erro que depois me machucaria muito. Precisaria ser
cuidadosa e evitar ficar sozinha com Ian. E precisaria, acima de tudo,
manter minhas mãos bem longe dele!”
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